Casa Zonzini

Memória Comercial | Um comentário

Casa Zonzini

O prédio original, de taipa e estilo colonial, em 1927 abrigou um armazém de secos e molhados chamada “Casa Zonzini”. Antes no local funcionou até um cinema, o Cine Bijou do Sr.Perreti. O proprietário da casa comercial, Sr. Rinaldo Zonzini, teve uma numerosa prole de 21 filhos. Vivos restaram 10 que curiosamente receberam nomes de locais da América: Bolívia, Brasil, México, Américo, Nova York, Montevideo, Chile, Colombia, Rio Grande e Paraguai.

No mesmo local. em 1950,  foi construído um novo prédio onde foi instalada a Farmácia do Joel Barreto, atual Drogaquinze.

Um comentário em Casa Zonzini

  • Fernando  disse:

    Tiago de Rezende Barreto disse:
    04/11/2014 às 23:45
    As pessoas e os prédios passam…a memória fica e a história deve permanecer, temos a obrigação de preservá-la.

    Este prédio de meu bisavô depois tornou-se a farmácia do meu vovô Joel ou “seu Joel”, que saia de bicicleta para atender às pessoas que não podiam se locomover, mesmo nas noites frias.

    Ainda me lembro de conhecer seu quites de injeções com seringas e êmbolos de vidro que eram esterilizados na casa do paciente em água fervente, as agulhas eram também esterilizadas e sempre reutilizadas. Material de vidro grosso, seringa de rosquear; apenas de observar se via que o material era de excelente qualidade, tudo era reutilizado e não havia problemas de contaminação com os procedimentos seguidos à risca…e o “véio” era chato com essas coisas de procedimento.

    Certa vez em que eu precisava tomar uma injeção e meu pai havia esquecido a receita do médico em casa ele simplesmente se recusou a aplicá-la…quase meia hora depois com a receita em mãos e conferindo-a cuidadosamente ele procedeu a aplicação.

    Bons tempos em que os procedimentos eram seguidos com responsabilidade e respeito.

    Hoje, sendo biólogo e fisiologista, compreendo que se estas atitudes continuassem, muitos materiais – obrigatoriamente descartáveis – poderiam ser reutilizados e reduzir a produção de lixo e exploração dos recursos naturais, más, no século XXI é cada vez mais difícil acreditar nos procedimentos quando se trata de aplicar uma injeção.

    Tiago Barreto

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