A atual praça Barão do Rio Branco é um dos poucos recantos da cidade que ainda preserva algumas edificações mais antigas. Vamos ver algumas fotos e observar o que restou:
Na esquina podemos ver o Cartório de Registro de Imóveis e ao lado uma casa construída em estilo nórdico-europeu com telhados inclinados. Esta casa foi construída em 1938 por Rogério Rodrigues, um futebolista que veio de Jundiaí para compor os quadros do Esperança F.C. e que acabou por trabalhar na Fábrica de Meias Filhinha e casar-se com uma das filhas do Dr.Pompílio Mercadante. Tal casa, depois reformada, abrigou as imobiliárias de Luiz Lencioni e atualmente a França Imóveis.
A casa seguinte foi utilizada pela Agência dos Correios e substituída em 1934 por outra construção de propriedade da família Mendonça, mas precisamente da professora de música dona Maria Bernadete Loureiro Mendonça.
A próxima residência, construída em 1911, foi muito bem conservada pelo casal Célia e Djalma Leal. Ali residiu Dona Lucinda Pires e foi sede do Trianon Clube em 1938.
Já na esquina com a Rua Voluntário Gabriel Soares, duas casas, aparentemente assobradadas, foram construídas em 1924 por um fazendeiro mineiro chamado Luiz Porto. Os porões, por serem mais frescos, eram usados como despensas. Posteriormente, tornaram-se pontos comerciais. O prédio de n° 71 abrigou desde 1930 até aproximadamente 1971, a CTB – Companhia Telefônica Brasileira. A casa de esquina serviu a restaurantes (Barcantiga e Brito)
Do outro lado da praça ainda hoje podemos admirar o sobrado da família Martins que abriga a TPA Turismo. Os outros prédios foram substituídos por prédios modernos que abrigam atualmente a Associação Comercial e a Churrascaria Garibaldi (antigo Cine Rosário).
Olhando a praça por outro ângulo, no canto direito inferior vemos a quina da Igreja do Rosário. Do outro lado, já na Rua do Rosário (Alfredo Schurig), vêem-se as portas da Casa Roberto Martins e Papelaria Almeida.
Nossa, que saudade! Passei minha infância (anos60) morando pertinho dessa praça.
É uma bela viagem … esse é o poder da história tornar próximo o que era distante.
Olá Renata. Te convido a embarcar nesta viagem.
Dona Célia e Dr. Djalma Leal. Lembro bem deles. Diretores do Verdinho e CENE respectivamente, onde estudei. Pessoas de muito respeito.